quarta-feira, 2 de julho de 2014

Que Não Lhe Conto (27/06/14)

HOJE CARREGUEI COUVE

Hoje fui à feira pedir couve para os animais da ONG. Peguei duas caixas de papelão, não muito grandes e as enchi, com folhas de couve e brócolis em ramos tão bonitos quanto os postos sobre a banca à venda já na xepa - que bela salada no lixo.
Desci - antes subira - toda a Consolação até a General Jardim. Pensei em encostar na mureta do cemitério para descansar, mas concentrei-me em um exercício de conscientização corporal, caminhando sem parar para descanso, procurando meus apoios internos que maior conforto me davam (procurar confortos internos não é deixar de sentir a dor de carregar as caixas, é procurar uma forma menos dolorida de carregá-las).
Na ONG, guardei couve e brócolis em ramos na geladeira, bebi um copo de Pepsi - lembrei da amiga no apê e sua não-relação com a Coca-Cola - e fui embora, pensando que frango, galo, coelho e chinchilas teriam um fim de semana feliz e com muita verdura para comer.

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