quinta-feira, 24 de julho de 2014

Entre o Terminal Lapa e a Praça Cornélia

As janelas do ônibus estão tão sujas que mal vejo a cidade. O que caiu de água, coisa pouca, chuvisco, dia desses, fez mancha na poeira acumulada e fez desenhos, bolinhas, em toda vista suja. São dez centímetros que consigo abrir e fazem do cinzento que embaça  breve vista que fica, ou que caminha. Ninguém corre agora de manhã. Nem as conversas dos que se encontram, nem o tempo que nos acha, nem a sujeira que embaça as janelas.

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