(algum dia do início dezembro deste ano)
AQUI SENTADO NA PRAÇA RUI BARBOSA, pensando no ano que
passou.
Santo André, 17h18 minutos, ouvindo as cinco músicas que
considero audíveis de Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, da Marisa M.
Penso apenas que quase o ano todo já passou, quando um cachorro enorme, do
tamanho de um rottweiler, vem cheirar meu tênis, minha calça – deve ser o cheiro
dos cachorros das Ong, devo acabar o ano cheirando a cachorro. Ok, é um cheiro
bom de abraçar. Há pouco vira o mesmo cachorro correr atrás do seu dono de
bicicleta, mancava o cachorro, pensei que poderia estar com a pata machucada,
mas então ele para e caga. Penso então onde deixei minhas merdas ao longo do
ano e se alguma ficou por aí visível, ah, foram poucas e quase doces, próximo a
merda a qual me mantive atado nos últimos cinco anos, até abril. A merda que
teimava em caminhar junto ainda existe, e continua a adornar os ricos doces e
massas mooquenses.
Então passei a caminhar com os cachorros. Com gatos,
chinchilas, porquinhos da índia; camundongos, galos, galinhas e pombos. E veja
só, os pombos são ‘buona gente’, assim como as pessoas com as quais estudei este
ano na ELT. Agora, entro na escola...
(31 de dez. de 2014)
Como o texto ficou inacabado, acabo de tirar uma foto no meu
banheiro , meio que finalizando-o e desejando tudo de bom para 2015, ou melhor, para mim e para esse tal de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário