quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O dia 7 de janeiro

Meu dia:
Acordei às 9h - teoricamente. Fui comprar pão. Os comprei. Cinco pães por R$ 1,19, mas o cara me cobrou R$1,20. Filho-da-puta!
Tomei café-da-manhã: Leite com café solúvel "Pelé", pão francês com mussarela, uma torrada de pão de forma com "Ioiô cream", e outra com geléia "Homemade" sabor frutas vermelhas. Fiquei assistindo "As três espiãs demais" - que eu AMO!!!!!
Desci pra lavanderia, estendi um edredon do meu irmão no varal, estendi uma camiseta minha que estava de molho e subi para o meu quarto com um balde de roupa para passar.
Retirei o cocô do meu cachorro do quintal, lavei as mãos, peguei o umidificador de roupas com água e Confort (do verdinho), o ferro, a tábua e fui passar roupa, isso das 11h e pouquinho até às 14h e pouquinho - não era tanta roupa, é que sou lento para passar mesmo. Sorte que enquanto estava passando ninguém veio comprar sorvete Frutiquello.
Então, terminada a roupa, vendi sorvete e vendi sorvete. Algumas vezes. Comi um pedaço de goiabada para conseguir manter-me de pé. Angélica me liga, perguntando quando poderei estar na casa da Monique. Digo que 16h30.
Vou tomar banho e deixo o creme hidratante no cabelo. Enquanto estou no banho, a visita da vizinha grita querendo sorvete. Fica no vácuo, afinal não vou vender sorvete pelado. Seria até engraçado.
Visita da vizinha: Um picolé, por favor.
Ronny (pelado): Que sabor?
Saio do banho e vendo mais sorvetes.
Meu irmão chega em casa. Ele voltou ontem de viagem e tinha ido a rua pagar suas contas. Não foi trabalhar hoje.
Faço um hambúrguer de soja da Perdigão e como com meio copo de Dolly uva para descer mais rápido.
15h35. Mensagem de Adriano. Parabéns. Melhor, só ao vivo. Respondo.
A pia está cheia de louça. Lavo a louça.
Meu cachorro fez xixi embaixo da mesa da cozinha; passo água sanitária e vou varrer a casa - o faço quase em tempo recorde.
Troco de roupa para sair. Saio às 16h30 - horário em que deveria estar na casa da Monique.
O ônibus ainda não passou. Angélica me liga querendo saber onde estou. Digo que pegarei o trem para poder acelerar. Pego o trem, limpinho, tinha até sabão no chão. É a primeira vez que entro num trem que acaba de sair da faxina.
Chuva entrando pela janela do trem.
17h44min46s. Angélica me liga. "Cadê você?" Digo que estou na frente da UMC, na rua da Monique.
17h47. Mensagem no celular. Rê tá em casa. Me pergunto o que ela faz em casa tão cedo.
Chego lá. Casa da Monique. Feliz aniversário. Angélica - jogadora de rugby - me dá um abraço. Quase fico sem uma costela. Monique, magra, faz o mesmo - abraça - passando longe de quebrar-me qualquer coisa.
Saímos de carro, a caminho do shopping Bourbon. Estamos a alguns minutos no carro.
Monique: Que dia é hoje?
Angélica: Quarta-feira.
Monique: Meu Deus, hoje é o rodízio do carro.
Voltamos correndo. Deixamos o carro na garagem e nos dirigimos a shopping de ônibus D. Pedro II.
Chegamos no shopping. Passeio.
19h06min04s. (perante a porta do elevador, imponente como ela só) Madre me liga. Quer saber onde estou. Meu irmão saiu e não deixou nenhum recado sobre onde eu estava.
Comida. Meninas pedem porção em um restaurante cujo nome esqueci. Eu peço uma batata recheada no, acho que se chama Batata Recheada.
Papo vai, papo vem.
21h05min43s. Meu telefone toca. É Renatita Côrrea. Liga na minha casa e não estou lá. Parabéns e pede que eu ligue assim que chegar em casa. Beijo e tchau.
Volta para casa. Monique pega um ônibus. Eu e Angélica pegamos outro. Ouvimos Zé Ramalho em seu MP3 cor-de-rosa. Nos despedimos. Cada um parte em uma direção.
Entro no Perus. Duas mensagens para o celular da Renata. Peço que ela me escreva dizendo porque estava em casa. Chego em casa. Meu pai tá na sala, um tio saindo. Oi. Oi.
Subo. Tudo escuro. Olho pela janela, lá embaixo, a luz da lavanderia acesa. Desço; minha mãe deseja feliz aniversário e conta o seu dia e como lida com a patroa neourótica. Conta que ia comprar um bolo na Benjamim Abrahão. Deu sorte de não ter comprado. O trem estava tão cheio que só chegaria os farelos.
Diz que a patroa dela mandou um feijão-doce-verde-japonês pra mim. Vou olhar o tal feijão. Feijão Moyshia se não me engano. Validade: dezembro de 2007.
Faço um lanche: Leite com café solúvel Pelé, biscoito de farinha de mandioca e um bolo de não faço idéia que diabo, mas provavelmente farinha de mandioca. Coisas de Minas.
PC. Ainda não deu meia-noite. Fico assistindo um pouco de O Coronel e o Lobisomen.
00h02min. Entro na Internet. MSN. Ninguém online. Orkut. Fico feliz com todos os recados de parabéns. Pergunto cadê o da Fernanda. Pergunto-me se ela é realmente um a boa companheira de grupo. Julgo, condeno e enforco.
E-mail. O site da Curriculum.com me deseja parabéns. Estou emocionado.
E-mail da Renata. Ela conta porque estava em casa tão cedo e deseja saber como foi o meu dia. Estou escrevendo para ela como foi o meu dia. Viajei nas idéias e passei dos limites no que diz respeito a detalher.
1h22min17s. Um ligação no Celulano. Fernanda_casa. Parabéns. EBA, retiro a forca do pescoço dela.
1h32min. Este foi o meu dia 7. Na verdade, já é dia 8.
Finalizo por aqui. Não salvei nada do que escrevi e morro de medo de dar um blecaute e perder tudo isso. É melhor clicar em enviar.
Beijo, Rê.
;)
P.S.: Tenho certeza que não saí para a rua com o hidratante no cabelo, em algum momento que não me lembro qual o tirei. Creio.

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