sexta-feira, 14 de março de 2014

Sono

Acordei e esqueci os olhos pregados, sob os quais o sono dançava a noite vívida em pleno dia. Que importam os pássaros diurnos - e seu buzinar ruído que me vem -, se corujo meu dia e mal há raciocínio que se complete, palavra que termina de ser escrita? Corujo na frente de um microcomputador e com seu olho único, brilhoso e quadrado, me coruja a máquina.

Nenhum comentário: