quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A.A. (?)

Texto escrito na praça Buenos Aires, em 20 de outubro deste ano, 2009.

Há três dias me deparei com a verdade? Há três dias, tão estranhos, descubro, a cada minuto que passa, que o amo ainda mais?
Eu sou um refém?
Há três longos dias me faço perguntas? Que resposta eu busco? Existe, nisso, alguma verdade? E a mentira, onde está? Porque ela há.
De volta a praça Buenos Aires. Meu refúgio há muito tempo. Um alívio, pequeno, mas um alívio: não é como se eu não andasse; eu ando, e tudo acontece. Acontece a dor, a alegria, a ilusão e o firmamento de alguma coisa. Então, pode ser, já que o parece, de esta coisa não ser ilusão. 0,0000001%.
Vi e existe um conflito, enorme, entre o que vi e perguntar sobre o visto. Nem sempre é verdade o que a gente vê?
O susto. Susto de perceber que alguém o ama, e consegue ser fiel, não lhe tendo, não sendo o seu, não correspondendo pelo seu, vivendo sem o seu... algo de seu, num firmamento tão firme quanto o céu.
0,0000001%. É uma vitória. Por que desistir? Por que ter medo da dor? Será que você tem medo de me machucar? Pensou?
1%

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