quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Entre Franco da Rocha e Caieiras

Estou no trem. Entre as estações Franco da Rocha e Caieiras. Pela janela entra no vagão o verde mato. Muito verde de mato. Viro meu olhar para a esquerda e por cima do meu ombro, pela outra janela, vejo um cavalo marrom e outro branco. Pastam. Olho por outra dessas janelas pelas quais dentro de alguns minutos adentrará o cinza cidade (no vagão?, em mim?): dois homens, numa quinta-feira, meio-dia, vejo pescar num laguinho que se abre no meio do mato. Não entra só no vagão, e estou indo pescar verde por aí.

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